ESCOLA DE LEITORES DE ARÕES aLER+
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quarta-feira, 31 de março de 2010
Momentos de Ternura e Magia
Ler é um bem para toda a gente
Ler é ser feliz
Ler estimula os sentidos e a mente
Os livros são uma companhia
Mesmo que estejamos sozinhos
Ler é a chama da vontade
Vontade de subir mais alto, de sentir a aventura
Ler é um amor que perdura
Que não desilude
Que não se sofre
Que nos faz feliz
É uma paixão que instrui e ensina
Que nos leva para um sítio melhor
Carla Fernandes,7ºA
Os violinos tocam de madrugada
Os violinos tocam de madrugada para aquecer a nossa alma! Momentos belos para partilhar e lembrar a nossa Rosa Lobato Faria (1932-2010). Foi Poetisa, romancista, argumentista, cronista e actriz de teatro, cinema e televisão, sendo igualmente autora de letras de canções e fados.
Recordemos alguns dos seus mais belos poemas
Quero dar-te
Quero dar-te a coisa mais pequenina que houver
bago de arroz
grão de areia
semente de linho
suspiro de pássaro
pedra de sal
som de regato
a coisa mais pequena do mundo
a sombra do meu nome
o peso do meu coração na tua pele.
A Vida num Sonho
Quem me quiser há-de saber as conchas
a cantiga dos búzios e do mar.
Quem me quiser há-de saber as ondas
e a verde tentação de naufragar.
Quem me quiser há-de saber as fontes,
a laranjeira em flor, a cor do feno,
a saudade lilás que há nos poentes,
o cheiro de maçãs que há no inverno.
Quem me quiser há-de saber a chuva
que põe colares de pérolas nos ombros
há-de saber os beijos e as uvas
há-de saber as asas e os pombos.
Quem me quiser há-de saber os medos
que passam nos abismos infinitos
a nudez clamorosa dos meus dedos
o salmo penitente dos meus gritos.
Quem me quiser há-de saber a espuma
em que sou turbilhão, subitamente
Ou então não saber coisa nenhuma
e embalar-me ao peito, simplesmente...
“O tempo tem aspectos misteriosos:
Um ano passa a toda a velocidade,
E um minuto, se estamos ansiosos
Parece, às vezes, uma eternidade.
Um dia ou é veloz ou pachorrento
-depende do que está a contecer-
O tempo de estudar, pode ser lento.
O tempo de brincar, passa a correr.
E aquela terrível arrelia
Que até te fez chorar, por ser tão má,
deixa passar o tempo. Por magia,
Quando olhamos para trás, já lá não está. “
De todas as palavras escolhi água,
porque lágrima, chuva, porque mar
porque saliva, bátega, nascente
porque rio, porque sede, porque fonte.
De todas as palavras escolhi dar.
As pequenas palavras
De todas as palavras escolhi flor
porque terra, papoila, cor, semente
porque rosa, recado, porque pele
porque pétala, pólen, porque vento.
De todas as palavras escolhi mel.
De todas as palavras escolhi voz
porque cantiga, riso, porque amor
porque partilha, boca, porque nós
porque segredo, água, mel e flor.
E porque poesia e porque adeus
de todas as palavras escolhi dor.
terça-feira, 30 de março de 2010
Concurso Nacional De Leitura - 2ª Fase
Concurso Nacional de Leitura – 2ª Fase
No dia 24 de Março, pelas 14:30 horas, realizou-se, na Escola EB 2,3 de Vieira do Minho, a 2ª fase do Concurso Nacional de Leitura – fase distrital, iniciativa promovida pelo Plano Nacional de Leitura, com o apoio da Câmara Municipal de Vieira do Minho.Participaram nesta fase os alunos seleccionados na primeira fase do concurso que se realizou no dia 5 de Janeiro na Biblioteca da Escola EB.2,3 de Arões. As alunas Carla Fernandes (7ºAno), Diana Peixoto (8ºAno) e Carla Daniela Lopes (9ºAno), deslocaram-se à Escola E.B 2,3 de Vieira do Minho, juntamente com os alunos vencedores da 1ª Fase do Concelho de Fafe, acompanhadas pela professora de Língua Portuguesa Paula Sobral e pelo Professor Bibliotecário Ricardo Lemos. Prestaram uma prova escrita, às 14.30 horas, das obras previamente seleccionadas pela equipa organizadora da Biblioteca Municipal de Vieira do Minho. No final da prova, foi oferecido um lanche convívio a todos os participantes, vários brindes e um diploma de participação, o que agradou bastante a todos os alunos.
No dia 24 de Março, pelas 14:30 horas, realizou-se, na Escola EB 2,3 de Vieira do Minho, a 2ª fase do Concurso Nacional de Leitura – fase distrital, iniciativa promovida pelo Plano Nacional de Leitura, com o apoio da Câmara Municipal de Vieira do Minho.Participaram nesta fase os alunos seleccionados na primeira fase do concurso que se realizou no dia 5 de Janeiro na Biblioteca da Escola EB.2,3 de Arões. As alunas Carla Fernandes (7ºAno), Diana Peixoto (8ºAno) e Carla Daniela Lopes (9ºAno), deslocaram-se à Escola E.B 2,3 de Vieira do Minho, juntamente com os alunos vencedores da 1ª Fase do Concelho de Fafe, acompanhadas pela professora de Língua Portuguesa Paula Sobral e pelo Professor Bibliotecário Ricardo Lemos. Prestaram uma prova escrita, às 14.30 horas, das obras previamente seleccionadas pela equipa organizadora da Biblioteca Municipal de Vieira do Minho. No final da prova, foi oferecido um lanche convívio a todos os participantes, vários brindes e um diploma de participação, o que agradou bastante a todos os alunos.
sexta-feira, 26 de março de 2010
Concurso Inês de Castro
sexta-feira, 5 de março de 2010
Trabalho de ilustração
quinta-feira, 4 de março de 2010
Escrita Criativa
O Futebolista
Este menino
tão pequenino
quer ser futebolista.
Não conhece nem penalti nem marcação .
Mas bem sabe que dentro do campo não se deve dar nenhum empurrão.
Não conhece um pontapé de canto.
Mas quando a bola entra é um encanto.
Não sabe fazer lançamentos com a mão
Mas o que importa no jogo é a diversão.
Finta um, dois e três com muita rapidez.
Mas quando chega à baliza marca golo outra vez.
Fez um chapéu.
E agradeceu virado para o céu.
Este menino
Tão pequenino
Quer ser futebolista.
Numa jogada corta a bola com a mão.
“-Por favor não me mostre o cartão!”
Hugo Filipe Nogueira Silva Nº8 ANO: 5ºB
Trabalho Coordenado pela Professora Fernanda Sousa
Este menino
tão pequenino
quer ser futebolista.
Não conhece nem penalti nem marcação .
Mas bem sabe que dentro do campo não se deve dar nenhum empurrão.
Não conhece um pontapé de canto.
Mas quando a bola entra é um encanto.
Não sabe fazer lançamentos com a mão
Mas o que importa no jogo é a diversão.
Finta um, dois e três com muita rapidez.
Mas quando chega à baliza marca golo outra vez.
Fez um chapéu.
E agradeceu virado para o céu.
Este menino
Tão pequenino
Quer ser futebolista.
Numa jogada corta a bola com a mão.
“-Por favor não me mostre o cartão!”
Hugo Filipe Nogueira Silva Nº8 ANO: 5ºB
Trabalho Coordenado pela Professora Fernanda Sousa
quarta-feira, 3 de março de 2010
Ler + em Família
As crianças desenvolvem-se melhor e têm melhores resultados na escola quando contactam com livros diariamente.
Há quem pense que as crianças só começam a aprender a ler quando vão para a escola. Na verdade a capacidade de ler desenvolve-se desde o primeiro ano de vida e deve ser treinada regularmente com a ajuda da família.
Os pais, avós, tios ou padrinhos desempenham um papel importante se lerem em voz alta e se ajudarem as crianças a gostar de livros.
Todos em busca de um bem comum...
Projecto a Ler+ no Agrupamento de Escolas de Arões
Projecto a Ler+ no nosso Agrupamento
O projecto a Ler+ é desenvolvido em parceria com a RBE e visa dinamizar actividades de promoção de leitura nos mais variados contextos e momentos.Esta iniciativa resulta da parceria com o National Reading Trust, em particular com o projecto Reading Connects. Conta com o apoio da Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular e da Fundação Calouste Gulbenkian. Pretende-se que a nossa escola e biblioteca escolar, em estreita parceria com as bibliotecas públicas e toda a comunidade, possam criar uma cultura integrada de leitura.
A Bruxa e os meninos endiabrados
Há muito, muito tempo, num canto deste país, havia uma floresta perdida. Nessa floresta vivia uma bruxa.
Ao contrário do que podem estar a pensar essa bruxa não era má, era uma bruxa simpática, carinhosa, feliz e que adorava ajudar as pessoas.
Do outro lado da floresta viviam dois meninos: João e Maria. Esses eram muito traquinas e mal – criados.
Certo dia, depois de muito resmungar, João e Maria foram buscar água à fonte a mando dos pais.
Pelo caminho, encontraram a bruxa que ia apanhar umas ervas para curar um doente. João foi o primeiro a vê-la. Olhou para a irmã e disse:
- Ó Maria! Olha quem vai ali! A bruxa queridinha e boazinha que gosta de ajudar as criancinhas em perigo! Vamos pregar-lhe uma partidinha daquelas?
A irmã respondeu-lhe:
- Ora, claro que vamos! Para que é que me perguntaste se já sabias a resposta? Qual é o plano?
O irmão, sem hesitar, explicou:
- Pensei que tivesses uma ideia! Bem, eu sei de uma casa abandonada perto da mordia da bruxa. Chegámo-nos perto dela e empurramo-la para dentro da casa! Depois, pegamos na nossa água e fugimos para casa.
Os meninos, então, fizeram como o João explicara, porém não correu muito bem, porque, por azar, a bruxa se desviou quando eles a empurravam e fez queixa à policia, pois já não era a primeira vez que via por ali aqueles meninos a fazerem traquinices.
A bruxa foi salva e os meninos aprenderam a lição.
Sónia Marisa, Nº20, 5ºA
Trabalho coordenado pela Professora Fernanda Sousa
Ao contrário do que podem estar a pensar essa bruxa não era má, era uma bruxa simpática, carinhosa, feliz e que adorava ajudar as pessoas.
Do outro lado da floresta viviam dois meninos: João e Maria. Esses eram muito traquinas e mal – criados.
Certo dia, depois de muito resmungar, João e Maria foram buscar água à fonte a mando dos pais.
Pelo caminho, encontraram a bruxa que ia apanhar umas ervas para curar um doente. João foi o primeiro a vê-la. Olhou para a irmã e disse:
- Ó Maria! Olha quem vai ali! A bruxa queridinha e boazinha que gosta de ajudar as criancinhas em perigo! Vamos pregar-lhe uma partidinha daquelas?
A irmã respondeu-lhe:
- Ora, claro que vamos! Para que é que me perguntaste se já sabias a resposta? Qual é o plano?
O irmão, sem hesitar, explicou:
- Pensei que tivesses uma ideia! Bem, eu sei de uma casa abandonada perto da mordia da bruxa. Chegámo-nos perto dela e empurramo-la para dentro da casa! Depois, pegamos na nossa água e fugimos para casa.
Os meninos, então, fizeram como o João explicara, porém não correu muito bem, porque, por azar, a bruxa se desviou quando eles a empurravam e fez queixa à policia, pois já não era a primeira vez que via por ali aqueles meninos a fazerem traquinices.
A bruxa foi salva e os meninos aprenderam a lição.
Sónia Marisa, Nº20, 5ºA
Trabalho coordenado pela Professora Fernanda Sousa
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